Início GERAL Delegada: mesmo sozinhas no quarto, crianças correm risco; veja

Delegada: mesmo sozinhas no quarto, crianças correm risco; veja

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A delegada Mariell Antonini Dias, coordenadora de Enfrentamento à Violência Contra Mulher e Vulneráveis da Polícia Civil de MT, fez um alerta aos pais e afirmou que o perigo não está apenas nas ruas, mas também no acesso indiscriminado às redes sociais e jogos online.

Muitas vezes pensamos que uma criança ou adolescente que está trancado em seu quarto, acessando a internet e tendo acesso a jogos online, está a salvo de qualquer tipo de perigo

 
A declaração foi dada durante a entrevista coletiva sobre a Operação Infância Segura, deflagrada pela DRCI (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos), na quinta-feira (22). Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Poconé, Primavera, Lucas do Rio Verde e Barra do Garças.
 
A operação visa reprimir crimes de armazenamento e compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
 
Segundo Mariell, criminosos usam a internet para aliciar suas vítimas e podem ganhar a confiança de crianças e adolescentes por meio das redes sociais e jogos online, a fim de assediá-los e obter conteúdo pornográfico.

 
“Muitas vezes pensamos que uma criança ou adolescente que está trancado em seu quarto, acessando a internet e tendo acesso a jogos online, está a salvo de qualquer tipo de perigo, já que não está em contato direto com desconhecidos. Mas isso não corresponde à total realidade”, disse.
 
“Por meio do uso da internet, desconhecidos também podem acessar essa criança, chamar sua atenção, ganhar confiança e, com isso, aliciá-la e assediá-la para obter conteúdo pornográfico”, completou.
 
Mariell cita o Estatuto da Criança e do Adolescente e afirma que, enquanto adultos responsáveis, “precisamos orientar as nossas crianças e adolescentes de que há riscos, há perigos no uso da internet” e que é necessário utilizar “técnicas de controle parental”.
 
É possível configurar os aparelhos eletrônicos para limitar o tempo de uso e o acesso a grupos de bate-papo, como os presentes em jogos online, por exemplo.
  
A delegada alerta para a necessidade de ensinar os menores a não transmitirem fotos e vídeos de conteúdo íntimo e sexual. “Se nós não conversarmos com os nossos filhos, eles aprenderão da pior forma possível, porque terão essa informação utilizando os seus smartphones”, concluiu.
 
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