A Polícia Civil prendeu o médico e vereador de Canarana (MT), Thiago Bitencourt Barbosa (PL), de 40 anos, no sábado (31). Ele foi preso sob acusações de abuso sexual contra menores, incluindo uma criança de 2 anos e uma adolescente de 15.
Todo o material pornográfico produzido com as vítimas foi localizado em posse do investigado. As apurações continuam para identificar outras possíveis vítimas
Segundo o site Notícia dos Municípios, as investigações começaram após uma denúncia do pai da criança de 2 anos. Durante buscas na residência e no consultório do vereador, foram apreendidos materiais relacionados a crimes de pedofilia, abuso e estupro de vulnerável. Parte do conteúdo teria sido produzido, armazenado e compartilhado pelo próprio acusado. Seu celular também foi apreendido.
O delegado de Canarana, Flávio Leonardo, afirmou que as investigações revelaram que o suspeito mantinha relações sexuais com uma adolescente desde os 12 anos, tratando-a como “escrava sexual”. Há indícios de que ele a usava para abusar da criança de 2 anos.
“Todo o material pornográfico produzido com as vítimas foi localizado em posse do investigado. As apurações continuam para identificar outras possíveis vítimas e esclarecer a extensão dos crimes”, disse o delegado. Segundo ele, o acusado aproveitava sua condição de médico para se aproximar de vítimas em situação vulnerável.
Natural de Rondonópolis (MT), o vereador é formado em medicina pela Universidade de Cuiabá e está no segundo mandato. Ele foi reeleito em 2024 com 509 votos. Em redes sociais, o político, identificado como bolsonarista, criticava o Governo Federal, o STF e a gestão municipal.
O delegado regional Valmon Pereira da Silva afirmou que o caso está sendo tratado com cautela para preservar as vítimas. “O fato envolve abuso sexual de menor e exigiu abordagem cuidadosa”, disse.
O MidiaNews conversou com o presidente da Câmara, vereador Jocasta (MDB). Ele revelou que fará hoje uma reunião com colegas de Mesa Diretora e assessoria jurídica para decidir o que fazer em relação ao caso.
O vereador afirmou ainda que a prisão do colega foi um choque para a Câmara. “[Todos ficaram] Muito surpresos”, afirmou.
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