O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), criticou o Governo Federal por novas medidas de taxação em investimentos que antes eram isentos de Imposto de Renda (IR).
O povo não aguenta mais pagar para os governos e não receber nada em troca
“O povo não aguenta mais imposto, o povo não aguenta mais pagar para os governos e não receber nada em troca”, afirmou à imprensa.
No início do mês a gestão do presidente Lula (PT) publicou a Medida Provisória (MP) que implementa uma ampla reforma na tributação de investimentos.
A medida unifica as alíquotas do IR em 17,5% para aplicações em renda fixa e variável, e acaba com a isenção de títulos como como LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio).
Agora esses investimentos passarão, a partir de 2026, a ser tributados com uma alíquota de 5% sobre os rendimentos. Essa mudança faz parte de um pacote fiscal para compensar a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em outras operações.
Ao criticar as mudanças propostas pelo Governo Federal, Pivetta fez um paralelo com o que ocorreu em Mato Grosso quando ele assumiu como vice ao lado do governador Mauro Mendes (União).
Para o gestor, o que falta ao presidente Lula é fazer o mesmo que ocorreu no Estado, que efetuou um corte severo de gastos para equilibrar a economia.
“O Governo Federal, desde o início desse atual Governo, se preocupa muito em aumentar a receita de todas as formas. Ajudo o Mauro a governar desde 2019, no início quando fizemos as reformas uma das iniciativas que estava no nosso alcance era cortar despesas”, disse.
“Então, o Governo Federal tem que adotar essa estratégia, que é a mais simples de todas, só que precisa boa vontade, vontade política”.
