A mulher encontrada morta na manhã desta quinta-feira (24.07) dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foi identificada como Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos. O laudo pericial oficial confirmou que a causa da morte foi asfixia, e a investigação agora se aprofunda diante de indícios de violência sexual.
Solange foi encontrada seminua em uma área desativada do campus, na antiga associação Master, um prédio atualmente sem uso. Uma análise inicial realizada no local identificou marcas de esganadura em seu pescoço e sinais de relação sexual, levantando a forte possibilidade de estupro.
Familiares da vítima, que reconheceram o corpo, afirmaram às autoridades que Solange não era usuária de drogas e tinha o hábito de frequentar tanto a UFMT quanto o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). No entanto, não há informações claras sobre o motivo de sua presença constante nos campi universitários.
A descoberta do corpo foi feita por uma funcionária da universidade, que acionou as autoridades. A localização do prédio, ao lado da Casa do Estudante Universitário (CEU), gerou grande preocupação e insegurança entre os alunos da instituição.
A Polícia Civil segue com as investigações para desvendar as circunstâncias exatas da morte de Solange Aparecida Sobrinho. As equipes apuram todas as informações que possam colaborar para a resolução do caso, incluindo a verificação se a vítima possuía algum tipo de transtorno mental, conforme mencionado por fontes. O objetivo é identificar o(s) responsável(is) por este crime brutal.
