Em Mato Grosso, mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência doméstica encontram um porto seguro e um caminho para a autonomia por meio do Programa SER Família Mulher. Idealizada pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, e executada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), a iniciativa já acolhe e oferece suporte a 679 mulheres, consolidando-se como uma política pública fundamental de proteção.
O SER Família Mulher vai além do auxílio financeiro, propondo uma abordagem holística para a recuperação dessas vítimas. O programa oferece um auxílio moradia mensal de R$ 600, pago via Pix, por até 12 meses, com a possibilidade de prorrogação por igual período. No entanto, o diferencial reside no acompanhamento integral: as beneficiárias recebem orientação psicossocial, apoio familiar e são encaminhadas a diversos serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e qualificação profissional.
A primeira-dama Virginia Mendes expressou sua satisfação com o desenvolvimento do programa e reforçou o apoio às mulheres vítimas de violência. “O SER Família Mulher nasceu para estender a mão a quem mais precisa, oferecendo não apenas auxílio financeiro, mas também acolhimento e novas oportunidades de vida. Saber que já alcançamos mais de 670 mulheres em todo o estado é motivo de gratidão e de renovação do nosso compromisso. Seguiremos trabalhando para que cada vez mais mulheres possam se sentir protegidas, amparadas e com esperança de um futuro melhor”, destacou.
Para Klebson Gomes, secretário da Setasc, o programa representa um marco nas políticas públicas estaduais. “Mais de 670 mulheres já estão sendo acompanhadas pelo programa, o que mostra o compromisso real do Governo do Estado com a vida e a segurança das mato-grossenses. Essa é uma ação idealizada pela primeira-dama Virginia Mendes e executada com empenho pela Setasc, para garantir que nenhuma mulher precise enfrentar a violência sozinha. Estamos falando de proteção, autonomia e futuro”, ressaltou o secretário.
Caminhos para o Acolhimento e Autonomia
A inclusão no Programa SER Família Mulher segue critérios claros: a mulher deve estar sob medida protetiva vigente, possuir renda per capita de até um terço do salário mínimo e estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). O processo se inicia nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) ou outras unidades da Polícia Judiciária Civil, que identificam os casos de risco e encaminham a relação das mulheres para a Assistência Social do município. Após a validação dos dados pela Setasc e a aprovação pela equipe técnica, as beneficiárias passam a receber o valor mensal.
Além do suporte financeiro, o programa garante o acompanhamento contínuo por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Esses centros, monitorados pela Setasc em parceria com a Polícia Judiciária Civil e a Patrulha Maria da Penha, asseguram a efetividade do programa por meio de visitas domiciliares, apoio psicológico, rodas de conversa e encaminhamento para cursos de qualificação profissional, serviços de saúde, educação, habitação e vagas no mercado de trabalho através do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
A secretária adjunta de Políticas Públicas para as Mulheres da Setasc, Salete Morockoski, apontou os avanços, mas também a ambição de ampliar a rede de proteção. “Por meio do SER Família Mulher, a primeira-dama Virginia Mendes e o Governo de Mato Grosso vêm desenvolvendo um trabalho sólido no combate à violência contra as mulheres, oferecendo apoio que vai desde a ajuda financeira até o acompanhamento psicossocial. Temos consciência de que é possível ir além, por isso estamos intensificando as ações para garantir acolhimento em todas as dimensões e alcançar o maior número possível de mulheres em situação de vulnerabilidade no estado”, afirmou.
O Programa SER Família Mulher não apenas oferece assistência direta, mas também fortalece a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Mato Grosso, contribuindo significativamente para a conscientização e a prevenção do feminicídio no estado.