Uma família viveu momentos de terror na madrugada deste sábado (25), durante um assalto à residência no bairro Morada do Ouro II, em Cuiabá. Três criminosos armados invadiram a casa, mantiveram as vítimas em cárcere privado, cometeram agressões e fugiram levando R$ 100 mil em joias, roupas, eletrônicos e um veículo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a ação começou por volta das 4h da manhã, quando o filho do casal, de 20 anos, chegava em casa. Ele foi surpreendido pelos bandidos, que o abordaram na garagem e o renderam sob ameaça de dois revólveres.
O jovem foi obrigado a abrir a porta principal da residência, permitindo a entrada dos criminosos.
Dentro da casa estavam o pai, de 42 anos, a mãe, de 49 e a filha adolescente, de 16, que também foram rendidos e feitos reféns. Durante cerca de uma hora, os invasores reviraram todos os cômodos em busca de dinheiro e objetos de valor.
Segundo relato das vítimas, os criminosos agrediram fisicamente o pai e o filho, e chegaram a obrigar a adolescente a preparar café para eles, antes de trancar a família em um dos quartos e fugir.
Os suspeitos levaram aproximadamente R$ 100 mil em joias, R$ 11 mil em dinheiro, além de roupas, perfumes, eletrônicos, relógios e um veículo Citroën C3 de cor cinza, que até o momento do registro da ocorrência não havia sido localizado.
As vítimas relataram ainda que, durante o crime, os assaltantes falavam ao telefone com outras pessoas, que aparentavam ter informações sobre dados bancários da família, o que indica possível envolvimento de outros cúmplices.
Os autores foram descritos como três homens: um deles gordo, com barba, tatuagem de dragão na coxa, tornozeleira eletrônica e o nome de uma pessoa tatuado no peito; o segundo seria pardo, magro, com sobrancelhas grossas, entre 20 e 25 anos, usando aliança de prata; e o terceiro, negro, magro, com moletom preto, todos armados.
Após o crime, a Polícia Militar isolou a área e encaminhou as vítimas à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado como roubo, sequestro e cárcere privado, tortura e lesão corporal seguida de morte.
A Polícia Civil investiga a possibilidade de o grupo integrar uma quadrilha especializada em roubos a residências de alto padrão.





