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Mendes diz que não possui gerência e hierarquia sobre a PF



O governador Mauro Mendes (União) negou nesta sexta-feira (14) que tenha influenciado na Operação Fake News, da Polícia Federal, que resultou na prisão do secretário municipal de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte.
 

Como é de conhecimento público, a operação foi realizada pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal

Ao ser preso, Duarte havia sugerido que estava sofrendo perseguição política por parte do governador. “Não é normal, rotineiro, você fazer um vídeo criticando um político e logo depois a Polícia Federal ir na sua casa”, disse Duarte, referindo-se a um vídeo que fez em 2022 questionando Mendes sobre uma viagem de avião ao resort Malai Manso, em Chapada dos Guimarães.
 
“Como é de conhecimento público, a operação foi realizada pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, órgãos aos quais o governador não possui qualquer tipo de gerência ou hierarquia”, afirmou Mendes em nota.
 
A operação foi desencadeada para investigar um esquema de divulgação de fake news contra o governador na campanha eleitoral de 2022, quando ele foi reeleito.
 
Gustavo era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas teria desacatado policiais federais e recebeu voz de prisão em flagrante.
 

Além dele outras duas pessoas foram alvo da Operação. Uma delas é o ex-servidor da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva, o “Guto”, aliado do ex-prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).
  
Guto foi processado em 2018 pelo ex-vereador Felipe Wellaton, que o acusou de disseminação de fake news, sendo condenado em 2021 a pagar indenização de R$ 10 mil.
 
O terceiro alvo é o militar reformado e caminhoneiro Adavilso Azevedo da Costa.
  
Prisão e operação
 
O secretário Gustavo Duarte foi preso durante o cumprimento de buscas por desacato aos agentes policiais. Ele responderá em Termo Circunstanciado de Ocorrência e já foi liberado.
 
Ainda não informação sobre qual seria o papel dos investigados nos crimes eleitorais.
 
As ordens foram expedidas pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
 
Conforme apurado, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.
 
Na operação desta sexta-feira, a PF apreendeu celulares e outros elementos de interesse para a investigação.
 
 
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