Hoje, dia 9 de abril, marca o oitavo ano desde a morte de Renan Luna, um jovem de Água Boa, cujo assassinato permanece sem solução. Renan foi morto na saída de uma festa na sede campestre de Nova Xavantina, em 2017. O caso, envolto em mistério e indignação, ainda não viu uma resolução efetiva, deixando feridas abertas nos corações de seus familiares.
O desabafo do Pai
Vando Luna, pai de Renan, decidiu quebrar o silêncio e falar sobre a falta de justiça no caso do seu filho. “A justiça não foi feita”, ele declarou, expressando profunda insatisfação com o andamento das investigações. Em um desabafo contundente, Vando afirmou que “se fosse cachorro de madame, teria dado mais repercussão”, criticando a falta de prioridade dada ao caso pelas autoridades.
O cenário do crime foi desfeito rapidamente, sob a suspeita de tiroteio, o que complicou as investigações desde o início. Dezenas de testemunhas prestaram depoimento, mas o avanço foi mínimo. A reconstituição do crime, vital para a investigação, ocorreu apenas um ano e sete meses após o assassinato, em novembro de 2018, realizada pela Politec de Barra do Garças.
A dor de uma Família
Para a família de Renan, a dor e a angústia são constantes. A ausência de respostas concretas deixa claro o sentimento de abandono pelo Estado. “A justiça não foi feita”, reafirma Vando, refletindo o desespero de quem já não vê saídas.
Este caso levanta discussões importantes sobre o sistema de justiça e sua eficácia em casos de crimes violentos. A indignação de Vando evidencia um problema maior, que afeta muitas famílias esperançosas por justiça e segurança.