O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) afirmou que a senadora Margareth Buzetti (PSD) deveria tentar ser candidata no Nordeste nas eleições de 2026.
No estado de Mato Grosso, ela com esse tipo posicionamento não leva a nada. Então, ela tem que escolher qual lugar que ela está
A declaração foi dada após o prefeito ser questionado sobre a recente crítica feita por Buzetti ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que ela chamou de “moleque”.
Abilio ironizou o posicionamento da senadora, que se declara de direita e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já que no Nordeste o eleitorado é majoritariamente de esquerda.
“Olha, se ela quisesse candidatar em algum outro Estado, algum estado do Nordeste, ela pode ter esse tipo de posicionamento. No estado de Mato Grosso, ela com esse tipo posicionamento não leva a nada. Então, ela tem que escolher qual lugar que ela está”, afirmou à imprensa.
Na declaração contra Eduardo Bolsonaro, Buzetti responsabilizou o deputado pela determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de impor ao pai, Jair Bolsonaro, o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes na última sexta-feira (18).
Ela ainda rechaçou o comportamento do deputado por ter ido buscar sanções contra o Brasil em seu diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na ocasião, a senadora não escondeu a irritação com o parlamentar e negou a possibilidade de que ele não sabia que as reclamações junto à administração Trump resultariam em taxas ao Brasil.
Para Abilio, a postura de Buzetti se assemelha a de políticos que estão “em cima do muro”. Ele ainda afirmou que se continuasse com esses posicionamentos, contra Eduardo, não haveria espaço para ela em Mato Grosso.
“Se ela quiser representar Mato Grosso, que é um Estado de direita, ela está indo com caminho errado nas opiniões políticas dela. Se ela quiser representar algum estado do Nordeste, onde a esquerda seja predominante, aí ela poderá ter esse tipo de posicionamento político”, disse.
“Senão ela vai virar uma Simone Tebet, que não ganha para nada no Mato Grosso do Sul. […] Acho que são pessoas assim que têm dúvidas sobre o caminho que estão, que precisam de uma orientação para não ficar perdido no meio do caminho. Inúmeras pessoas em cima do muro surgem e desaparecem todos os dias”.
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