A morte trágica de uma criança de apenas três anos na tarde desta quarta-feira (24) em Cuiabá gerou profunda comoção e indignação em todo o estado. A pequena vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos em estado grave, apresentando evidentes sinais de abuso sexual e maus-tratos, mas infelizmente não resistiu.
Diante do horror do caso, a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou-se de forma contundente, cobrando punições exemplares e mudanças na legislação brasileira. “Estou desolada com esse crime monstruoso. Quando um ser humano é capaz de cometer violência contra uma criança, ou até mesmo tirar sua vida, não há justificativa possível. Para casos de crueldade como esse, só existem duas alternativas que de fato fariam justiça: prisão perpétua ou pena de morte”, declarou Virginia Mendes.
De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe médica da UPA, ao constatar os graves sinais de violência no corpo da criança durante o atendimento, acionou imediatamente a Polícia Civil, por volta das 15h. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia para determinar a causa exata da morte e confirmar a extensão dos abusos.
O delegado Edison Pick, responsável pelas investigações, informou que os pais da criança serão interrogados para esclarecimentos, visto que apresentaram pouca reação diante da fatalidade.
A primeira-dama assegurou que acompanhará de perto cada etapa da investigação. “Estarei junto às autoridades, acompanhando cada passo das investigações, para garantir que o culpado seja punido e que esse crime não fique impune. Uma vida inocente foi brutalmente interrompida, e a memória dessa criança exige justiça firme e imediata”, afirmou.
Virginia Mendes também aproveitou a ocasião para fazer um apelo urgente ao Governo Federal e ao Congresso Nacional por alterações legislativas mais rigorosas. “Até quando teremos que assistir a crimes monstruosos contra crianças sem leis duras que realmente façam os criminosos sentir medo de cometer atrocidades como essa? O Brasil precisa de mudanças urgentes, com penas exemplares, para que a vida das nossas crianças seja protegida de verdade”, completou, reforçando a necessidade de um sistema jurídico que realmente intimide e puna severamente agressores de crianças.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que trabalha para esclarecer as circunstâncias da morte e identificar os responsáveis pela barbárie.