Mato Grosso está presente na 7ª edição do Festival Nacional de Artesanato e Cultura do Ceará (Fenacce), realizada de 9 a 14 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, com um estande sobre o Estado. A participação é coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), por meio da Secretaria Adjunta de Turismo e da Coordenadoria de Artesanato.
O Fenacce é considerado um dos principais eventos do setor no país, reunindo artesãos de diversas regiões e valorizando a produção cultural brasileira. Em 2024, o festival recebeu cerca de 60 mil visitantes, movimentou R$ 20 milhões em vendas e gerou aproximadamente 2,8 mil empregos diretos e indiretos.
No estande de Mato Grosso, seis artesãos de quatro municípios, Cuiabá, Várzea Grande, São José do Rio Claro e Paranatinga, expõem mais de 1.800 peças, com valores a partir de R$ 25.
Entre os destaques está a produção indígena de Peti Waurá, da etnia Waurá, de Paranatinga, que trabalha com esculturas em madeira, ressaltou a relevância de levar a cultura mato-grossense para o evento.
“É muito bom participar da feira. Já é a segunda vez que participo da Fenacce, fico muito feliz em mostrar a arte indígena e trazer o artesanato de Mato Grosso pra cá, mostrando a nossa cultura e o artesanato indígena para o mundo conhecer”, afirmou o artesão.
Para este ano, a organização da feira projeta ampliar os resultados, com mais de 350 estandes confirmados e a realização da Rodada de Negócios Nacional, que reúne compradores de todo o Brasil interessados em parcerias com artesãos e empreendedores criativos.
Também integra a comitiva a mestra artesã Lucinei Antonio Pereira, de Várzea Grande, reconhecida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) como mestra de ofício pelo projeto Mestres da Arte e do Artesanato. Especialista na tecelagem artesanal cuiabana, Lucinei acumula quase quatro décadas de dedicação ao setor e ressaltou a importância da visibilidade proporcionada pelo evento.
“Todo mundo que passa por aqui passa a reconhecer o nosso trabalho. Nosso objetivo é divulgar nossa produção, vender todos os nossos produtos e conhecer novos artesãos”, destacou.
O estande mato-grossense recebeu visitantes de diferentes partes do Brasil e até do exterior. Mulheres de Martinica, no Caribe, adquiriram peças artesanais, e turistas como Carmen, do Rio de Janeiro, também prestigiaram o espaço.
“Eu tenho uma preferência muito grande por todos os trabalhos que vêm dos povos originários. Eu mesma venho dos povos originários e acho que o trabalho que eles fazem é único. Mato Grosso representa um patrimônio muito grande para o artesanato brasileiro, com o privilégio de trabalhar com elementos da natureza e com os povos originários, que têm um trabalho exclusivo”, disse a carioca.
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