O ex-senador Cidinho Santos (PP) criticou a postura do deputado federalç Eduardo Bolsonaro (PL), afirmando que ele levou “fuxico” para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e trouxe prejuízos ao Brasil.
Eduardo Bolsonaro fica levando fuxico lá, criando fatos que às vezes não procede com a realidade e acaba prejudicando o Brasil
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo teria sido um dos articuladores de sanções contra o Brasil, que resultaram no “tarifaço” de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Por trás da movimentação, estaria a tentativa de obter anistia para acusados de tentativa de golpe de estado.
Apesar da crítica a Eduardo, Cidinho isentou Bolsonaro de responsabilidade pelas sanções contra o país.
“Acho que o Eduardo Bolsonaro fica levando fuxico lá, criando fatos que às vezes não procedem com a realidade, e acaba prejudicando o Brasil. Mas essa é uma ação isolada dele, do Eduardo Bolsonaro, não é uma ação isolada nem do próprio pai dele”, afirmou o ex-senador.
“Porque o pai dele já repreende ele por essas ações. Quem não tem, às vezes, um filho rebelde, né?”, questionou.
Até o momento Trump não recuou das tarifas impostas ao Brasil e ainda não houve qualquer conciliação formal com o Governo brasileiro sobre o tema.
O presidente norte-americano afirmou que as taxas passariam a valer a partir do dia 1º de agosto.
Na manhã desta sexta-feira (18) a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente em uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga o suposto golpe de Estado e crimes conexos como coação, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.
Como medida cautelar, o STF determinou que Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica, justificada pelo risco de fuga.
Ao ser questionado sobre a ação, Cidinho defendeu Bolsonaro e criticou a atitude do Supremo.
“Foi uma decisão exagerada, descabida e desnecessária. Acho que houve um pouco de abuso por parte do STF ao tomar uma medida dessas contra um ex-presidente”, disse.
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