Música, cores e militância deram o tom da 26ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Brasília, que atraiu milhares de pessoas à Esplanada dos Ministérios no domingo (6). O tema da edição deste ano foi Jovem, LGBT, Periferia, Orgulho.
“A Parada LGBTQIAPN+ é uma celebração da diversidade, mas também um convite para que a sociedade se engaje ativamente na luta pelo respeito às diferenças, no combate à violência, na defesa da democracia e na garantia de direitos, incluindo os direitos culturais dessa comunidade”, comentou a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg.
Ela destacou as iniciativas do Ministério da Cultura em prol da diversidade. “No MinC, estamos empenhados em criar políticas públicas cada vez mais inclusivas e intersetoriais, que reconheçam e valorizem a nossa diversidade. A cultura LGBTQIAPN+ é, sem dúvida, um símbolo de resistência e de luta pela efetivação dos direitos humanos para toda a sociedade”, concluiu.
O evento teve trios elétricos e apresentações como artistas como MC Naninha, MC Carol e Ekanta Jake na Esplanada decorada com bandeiras com as cores do arco-íris. A abertura ficou a cargo do cantor Edson Cordeiro.
Nomes como Grag Queen, Adriana Bombom e a deputada Érika Hilton fizeram discursos na mobilização promovida pela Associação Brasília Orgulho.
As reivindicações da comunidade também foram abordadas, entre elas o combate à violência, a luta por políticas públicas inclusivas e o acesso a direitos básicos.
Uma das novidades de 2025 foi a presença de um trio elétrico conduzido por indígenas LGBTQIA+, do coletivo Tybyra, com mais de 40 participantes.
A celebração marcou o encerramento do Festival Brasília Orgulho, que existe de 2018. A programação começou em 21 de junho e reuniu atividades ligadas à literatura, esportes, moda, economia criativa, feira LGBTQIAPN+ e fotografia.
Criada em 1998, a Parada de Brasília é a terceira mais antiga do Brasil, atrás somente dos eventos realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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