Início GERAL Homem que matou ex em pesqueiro em MT riu quando foi preso

Homem que matou ex em pesqueiro em MT riu quando foi preso



José Alves dos Santos, que assassinou sua ex-companheira, Jacyra Grampola Gonçalves da Silva, de 24 anos, em Sorriso (396 km ao norte de Cuiabá), no domingo (17), debochou do crime quando foi preso na segunda-feira (18), no distrito de Piratininga. 
 

O tempo todo ele estava muito sarcástico, debochava, ria. Disse que fez isso mesmo

A delegada Laísa Crisóstomo de Paula Leal, responsável pela investigação do caso, revelou que José foi localizado fugindo a pé em uma estrada de terra. Segundo ela, quando foi questionado sobre o crime, ele riu.
 
“O tempo todo ele estava muito sarcástico, debochava, ria. Disse que fez isso mesmo e que já estava com intenção de se entregar, mas que estava esperando o momento certo para que fosse preso. Na cabeça dele, passando as 24h, poderia se apresentar, que nada iria acontecer”, disse a delegada.
 
Conforme a investigação revelou até o momento, o relacionamento de Jacyra e José terminou em maio deste ano. A vítima, temendo pela vida, pediu medida protetiva, que estava em vigor quando foi assassinada.

 
O crime, que foi registrado por câmeras de segurança, mostram que a vítima estava em um pesqueiro na cidade, sentada ao lado de uma amiga. O assassino foi filmado entrando no local, segurando uma caixa. Ele se aproximou dela e disparou várias vezes, até matá-la.
 
No registro do boletim de ocorrência, consta que momentos antes, ele apareceu no estabelecimento com um amigo, e quando viu Jacyra, foi até ela e disse que tinha um  “presente da Shopee” para ela. Ele foi até o carro, e voltou com a arma escondida na caixa.
 
Após o crime, ele fugiu em seu Volkswagen Fox de cor preta. Quando chegou ao distrito de Santiago, ele abandonou o carro, pediu carona e foi até o distrito de Piratininga, onde almoçou e seguiu a pé sentido a Paranatinga, mas foi preso antes de chegar a cidade.
 
“Em uma breve conversa, ele acabou relatando onde estava escondida a arma. Nós voltamos ao distrito de Piratininga, e numa mata fechada, localizamos a arma utilizada no crime […] ele não falou a motivação. A verdade, é que ele não aceitou o término da relação”, contou a delegada.
 
“Ele alega que comprou a arma tem três meses, de uma pessoa de Cuiabá. Que essa pessoa trouxe essa arma para ele, e fala que estava sendo ameaçado. Mas ele comprou a arma para praticar o crime”, completou.
 
Veja o vídeo:
 

 
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