O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na manhã deste sábado (24.05), por volta das 8h, no aeroporto de Várzea Grande, em Mato Grosso. De lá, seguiu de helicóptero, acompanhado do governador Mauro Mendes (União), para Campo Verde (a 131 km da capital) para o lançamento do programa “Solo Vivo”, uma iniciativa voltada para a agricultura familiar e a recuperação de áreas degradadas.
O primeiro compromisso do presidente na cidade foi a visita ao sítio Sentinela dos Pampas, localizado no assentamento Santo Antonio da Fartura, simbolizando o foco do programa.
Foco na produtividade e permanência no campo
Conforme informações da assessoria presidencial, o “Solo Vivo” tem como objetivo principal a recuperação de áreas degradadas destinadas à agricultura familiar e o aumento da qualidade dos alimentos produzidos. A iniciativa visa melhorar os solos, elevar a produtividade das lavouras, fortalecer a geração de renda e, consequentemente, promover a permanência das famílias no campo, combatendo o êxodo rural.
O programa será implementado em parceria entre o governo federal, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Mato Grosso (Fetagri) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). O processo inicial contará com análises de solo realizadas pelo IFMT, garantindo uma abordagem técnica e científica para a recuperação das terras.
Na primeira etapa de implementação, o “Solo Vivo” prevê atender entre 800 e 1 mil famílias. Estas famílias possuem propriedades com média de 10 a 15 hectares cada, localizadas em assentamentos rurais de dez municípios mato-grossenses: Alto Araguaia, Campo Verde, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos. Além do suporte técnico para a recuperação do solo, o lançamento do programa também inclui a entrega de máquinas agrícolas e retroescavadeiras, ferramentas essenciais para o trabalho no campo.
Esta é a segunda visita do presidente Lula a Mato Grosso em menos de três meses. Em abril, o presidente esteve no Parque Nacional do Xingu, onde condecorou o cacique Raoni com a mais alta honraria do país, a Ordem do Mérito Cultural.
