Início GERAL Michelle tem desempenho melhor que Flávio e Eduardo contra Lula

Michelle tem desempenho melhor que Flávio e Eduardo contra Lula



Entre os familiares de Jair Bolsonaro (PL) cotados para substituí-lo na disputa pela Presidência contra Lula (PT), a ex-primeira-dama Michelle se sai melhor na mais nova pesquisa Datafolha sobre intenções de voto do que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
 
No cenário em que Michelle enfrenta Lula, o presidente obtém 39% dos votos, e ela, 24%. É uma vantagem mais ampla do que no levantamento anterior, realizado entre 10 e 11 de junho, quando o petista havia marcado 37% e a ex-primeira-dama, 26%.
 
Se o candidato do bolsonarismo fosse Eduardo, Lula teria 39% das intenções, e o deputado, 20% — o petista oscilou dois pontos percentuais para cima em relação ao levantamento do mês passado, e o deputado marcou a mesma pontuação.
 
Todos os cenários testados incluíram os nomes de governadores de centro-direita considerados pré-candidatos à disputa, com exceção do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ratinho Jr. (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo) ficaram em um grupo cujas intenções de voto variaram entre 14% e 6%.

 
Bolsonaro está inelegível por duas decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que apuraram abuso de poder político e econômico, decorrente de reunião com diplomatas estrangeiros convocada para divulgar suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral e do uso político de eventos do feriado da Independência, em 7 de setembro de 2022.
 
No clã do ex-presidente, Michelle e Eduardo eram os mais cotados para receber uma indicação para disputar a eleição, caso a inelegibilidade fosse mantida. Eduardo, contudo, viajou para os Estados Unidos em março e se declarou “exilado”. Desde então, vinha trabalhando para que o governo Donald Trump aplicasse sanções contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
 
O Datafolha ouviu 2.004 eleitores maiores de 16 anos em 130 cidades. A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho (data da confirmação do tarifaço de Donald Trump). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.
 



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