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MPE cita R$ 100 mi de prejuízo e Diego quer ressarcimento a prefeituras



O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) disse ter solicitado um plano de ressarcimento às prefeituras prejudicadas pelo rebaixamento do reservatório artificial da usina hidrelétrica em Colíder.
 
As empresas Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) constataram, em agosto deste ano, uma falha funcional em quatro dos 70 drenos da barragem.
 
Após identificarem a irregularidade, as empresas rebaixaram o o lago para evitar sobrecarga à estrutura e possíveis danos ao município.
 
A medida, entretanto, fez secarem as regiões que eram preenchidas pelo Rio Teles Pires. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), o ressecamento causou prejuízo estimado em R$ 100 milhões aos municípios próximos, dentre danos ambientais e econômicos. 

 
“Solicitamos aos prefeitos que preparem um plano de ressarcimento social, ambiental e econômico para esses municípios para que, na Câmara Setorial ou Comissão Parlamentar de Inquérito, possamos cobrar que a Copel e a Eletrobras assumam a responsabilidade, ressarcindo a população pelos danos causados devido ao rebaixamento [do reservatório] da usina de Colíder, que tem trazido muito medo à população”, disse.
 
Diego encaminhou um requerimento de informações às empresas sobre as causas das falhas dos drenos e quais medidas serão implementadas para minimizar os danos causados aos municípios. Apesar disso, disse que as respostas foram insuficientes e, se necessário, instalará a CPI para aprofundar a investigação.
 
O deputado, por fim, descartou o rompimento da barragem e defendeu que a usina seja mantida sob medidas de segurança e reparação econômica.
 
“Recebemos na semana passada as respostas de algumas informações que solicitamos à COPEL e Eletrobras. Entendo que não estão a contento do que precisam fazer para ressarcir a população de Colíder, Cláudia, Itaúba e Nova Canaã quanto aos danos causados pelo rebaixamento do volume de água”, avaliou.
 
“Inicialmente, houve medo de rompimento da barragem, mas não existe mais esse risco. A barragem precisa ser mantida para trazer uma devolutiva à população no lazer, turismo e economia. Vamos acompanhar de perto com diálogo e firmeza ao cobrar os responsáveis por esse dano ambiental”, completou.



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