Início GERAL Operação desmantela esquema de alimentos clandestinos e apreende produtos fora da validade 

Operação desmantela esquema de alimentos clandestinos e apreende produtos fora da validade 



Uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, Vigilância Sanitária e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) deflagrou nesta quinta-feira (6) uma operação para combater um sofisticado esquema de manipulação, distribuição e comercialização de produtos alimentícios clandestinos na capital mato-grossense. A ação resultou na apreensão de grande quantidade de alimentos impróprios para consumo e na prisão de uma pessoa.
A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), teve início após uma denúncia anônima alertar sobre estabelecimentos que operavam fora das normas sanitárias, colocando em risco a saúde pública. Segundo as informações, produtos como queijos, salames e presuntos eram vendidos sem procedência lícita.
Durante a operação, quatro depósitos foram vistoriados em diferentes bairros de Cuiabá. No Bairro Jardim Presidente, as equipes localizaram e apreenderam uma vasta quantidade de embutidos e laticínios fora da validade e armazenados de forma irregular. No local, uma pessoa foi detida em flagrante. Nos outros três estabelecimentos, foram aplicadas apenas infrações administrativas.
O delegado Marcelo Menezes, responsável pelo caso, detalhou a gravidade da situação. “As investigações apontam para a existência de manipuladores ilegais, estabelecimentos que fatiam e embalam produtos sem qualquer controle de higiene, utilizando matéria-prima sem procedência confirmada. Inclusive, localizamos em flagrante, em um dos locais, mercadorias fora da validade sendo abertas e reembaladas para o consumidor final”, explicou Menezes.
Alerta ao consumidor
Diante do cenário, o delegado Menezes fez um alerta importante à população sobre como identificar produtos irregulares. Ele ressaltou a importância de verificar a presença do Selo de Inspeção Sanitária (SIF, SIE ou SIM) em produtos de origem animal, bem como a identificação completa de origem, que deve incluir fabricante, CNPJ e endereço.
“É fundamental que os consumidores se atentem à ausência do Selo de Inspeção Sanitária”, orientou o delegado. “Além disso, é importante se atentar à falta de identificação de origem, é necessário que nos rótulos sejam informados o fabricante, CNPJ e endereço. O consumidor precisa reparar também em informações essenciais para o rastreio do produto, como o lote e validade, e se os rótulos estão regulares, com tabelas nutricionais ou informações em acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.
A operação, segundo o delegado, tem como objetivo central “coibir a prática ilegal, apurar crimes contra as relações de consumo, garantir a segurança alimentar da população e responsabilizar administrativa e criminalmente os envolvidos”, assegurando que a fiscalização continuará sendo uma prioridade para proteger os consumidores mato-grossenses.



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