Início GERAL PT articula chapa e mira duas cadeiras na Câmara Federal; nomes

PT articula chapa e mira duas cadeiras na Câmara Federal; nomes



Uma das lideranças do PT em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco afirmou que a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) já monta uma chapa robusta para disputar as eleições de 2026 à Câmara Federal.
 

Agora, com o PT, o PV, o PCdoB e até o PSD, que não estava conosco antes, estamos articulando uma chapa competitiva

O objetivo é não repetir o equívoco de 2022, quando a ex-deputada federal Rosa Neide (PT) foi a mais votada no estado, com 124 mil votos, mas não conseguiu se reeleger porque a legenda não atingiu o quociente eleitoral.
 
“Temos consciência de que a estratégia precisa ser diferente. Agora, com o PT, o PV, o PCdoB e até o PSD, que não estava conosco antes, estamos articulando uma chapa competitiva. Já temos votos suficientes para garantir uma vaga, e queremos ampliar esse espaço”, afirmou Barranco.
 
Para isso, além de Rosa Neide, o PT lançará nomes como Wendell Girotto, presidente da sigla em Rondonópolis; Altir Peruzzo, superintendente do Ministério da Saúde em MT, e a suplente de deputada Professora Graciele Marques.

 
Pelo PV, que integra a federação, são citados os nomes do ex-prefeito José Carlos do Pátio, da sua esposa Dona Neuma de Moraes, e o jornalista e ex-senador Antero Paes de Barros. 
 
“O Antero Paes de Barros está no PSD, mas já tem um acordo com o PSD para ele vir para o PV e outros nomes que estão sendo trabalhados. […] O erro da eleição passada foi não termos conseguido compor uma chapa ampla”, completou. 
 
“Agora, com a participação de mais lideranças e articulação direta de Brasília, inclusive com ministros e o próprio presidente Lula, a situação é diferente”, emendou.
 
Decisão do STF e impacto em MT
 
Barranco ainda classificou como “rasteira e covarde” o pedido do presidente do Senado Davi Alcolumbre  para que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantivesse para 2026 o mesmo número de deputados federais nos estado.
 
A medida foi acatada pelo ministro Luiz Fux, na segunda-feira (29), e com isso, Mato Grosso seguirá com oito cadeiras na Câmara. Para o deputado, a medida representa um retrocesso.
 
“Foi uma decisão ruim, mais uma do ministro Fux, que contraria decisões anteriores do pleno do STF e prejudica estados em franco crescimento, como Mato Grosso e Pará”, disse.
 
“É um golpe contra a Constituição de 1988, que determina a redistribuição das vagas a cada Censo. Essa estratégia do Congresso foi rasteira e covarde, porque mantém privilégios dos grandes estados que já têm bancadas numerosas”, criticou.
 
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