O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União), afirmou que não vê com bons olhos a possibilidade de remanejamento de lideranças dentro do partido para garantir a reeleição de parlamentares.
Nós temos que trabalhar para fazer uma chapa que permita a gente ampliar o número de deputados
Segundo ele, preservar mandatos individuais não pode se sobrepor à necessidade de fortalecer a sigla.
“O enfraquecimento do partido nunca é a melhor saída para salvar mandato de A, B, C ou D”, afirmou à imprensa.
A ideia de uma reorganização partidária foi revelada pelo deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, que também é uma das lideranças importantes do União Brasil.
Com cinco deputados estaduais dentro da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), Dilmar defendeu um alinhamento entre as siglas aliadas — como MDB, Republicanos e PSB — para manter as lideranças.
Dessa forma, alguns nomes do União poderiam se acomodar em outras siglas com intuito de viabilizar sua candidaturas e não perder a representatividade da base na Assembleia Legislativa.
No entanto, para Garcia, a melhor saída para o partido é manter o foco na formação de uma chapa competitiva, com candidatos que tenham densidade eleitoral e potencial de crescimento.
“Nós temos que trabalhar para fazer uma chapa que permita a gente ampliar o número de deputados. É assim que a gente tem que pensar política. O partido tem que se fortalecer”, disse.
Ele direcionou o recado especialmente aos deputados estaduais do União, cobrando articulação e estratégia para garantir protagonismo no próximo pleito.
“O nosso trabalho, o nosso desafio, em especial dos deputados estaduais, é formar uma chapa forte com um volume de voto grande, com candidatos de candidaturas consistentes, para que a gente possa ampliar o nosso espaço e não pensar em diminuir o nosso espaço para preservar mandatos”.
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